terça-feira, 30 de junho de 2009

Morte....


Se existe uma coisa que ainda me abala muito é lidar com a morte. Seja ela de forma natural, trágica, presumida ou o que for. Ainda me impressiono com a forma como ela chega, e sem se importar com a nossa dor, leva embora aquela pessoa que nos era muito querida e amada. A sensação é de chão se abrindo, mundo desabando e a gente indo junto. Morrendo junto. Para mim não tem essa coisa de maturidade, de idade ou de experiência de vida. A morte sempre me abalou, principalmente quando envolve pai e mãe. Perder pai e mãe deveria ser proibido, assim como perder filho e marido. A sensação de que você nunca mais vai: cheirar, abraçar e ouvir a voz daquela pessoa é angustiante. É assustador tanto quanto ter medo de escuro quando se é criança.

Depois que perdi meu pai, fiquei um pouco seca, eu acho. Fiquei mais dura com algumas coisas, mas também passei a relevar outras. O único sentimento que não mudou foi essa minha relação com a morte. Ele continua o mesmo, acho que até um pouco mais assustador. Eu me abalo com a morte de qualquer pessoa: família, amigos, família de amigos, crianças, desconhecidos, celebridades, enfim, todo mundo. Essa semana, particularmente foi bastante pesada e triste. Tive que conviver de novo com essa tal morte. Ela levou a mãe de uma amiga muito querida do trabalho. Sabe aquela pessoa especial que nunca mereceria passar por essa dor? É, mas ela teve que passar. A morte veio e sem se importar, levou sua mãe. Foi doloroso. Triste. De novo as sensações voltam, e a tristeza toma conta de tudo. Mas por um lado fiquei pensando que se existe uma coisa boa nessa tristeza que envolve a morte, é saber que os laços de amizades são reforçados e que DEUS nunca nos abandona!

Ainda nessa semana, um ícone da minha adolescência também se foi. É muito estranho saber que ele não estará mais aqui nos próximos vinte anos, fazendo músicas e inventando inéditos passos de dança. É muito triste. Michael Jackson levou com ele o melhor pedaço da minha adolescência.